Conexão Semiárido encerra rodada de encontros virtuais com apresentação de plataforma de soluções inédita

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Iniciado em 2020, o projeto tem como objetivo expandir os benefícios econômicos, sociais e ambientais de organizações comunitárias da região.

O projeto Conexão Semiárido encerrou na terça feira (22) uma rodada de encontros virtuais que reuniu, desde fevereiro de 2021, 19 organizações ligadas à COOVITA (Cooperativa de Produtores Rurais da Chapada Vale Rio Itaim), do Piauí, e CECAAT (Central de Comerciantes das Cooperativas da Caatinga), da Bahia.

“Com as rodas de conversa virtuais quisemos estimular ainda mais a troca de experiências e conhecimento para a superação conjunta dos desafios dessas organizações,” destaca André Ramos, da Conexsus.

Com o tema ‘Abertura de Canais de Comercialização’, o bate-papo contou com a participação de André Eloy, facilitador do Laboratório de Inovação, ligado à iniciativa. “O laboratório é um espaço para pensar a relação das cooperativas centrais e singulares e buscar conjuntamente estratégias de logística para atingir novos mercados”, explica.

O encontro virtual foi o último de três rodas de conversa que trataram, além da abertura de canais de comercialização, também do planejamento de produção e do engajamento dos cooperados e associados, todos temas escolhidos pelos próprios agricultores familiares do projeto, após as vivências das oficinas de modelagem de negócio realizadas em 2020.

Ainda durante a reunião, foi apresentada em primeira mão aos participantes uma plataforma de soluções voltada para negócios comunitários que está sendo desenvolvida pela Conexsus, e que tem lançamento previsto para o próximo trimestre. “Acompanhar de perto esses projetos é muito rico para a construção de uma plataforma de funcionalidades úteis e que, de fato, solucione os problemas identificados pelos próprios negócios comunitários” afirma Eloy.

Com duração de 15 meses, o Conexão Semiárido é uma realização da Conexsus, do projeto Adaptando Conhecimento para a Agricultura Sustentável e o Acesso a Mercados (AKSAAM/UFV), da Fundação Arthur Bernardes (FUNARBE), da Universidade Federal de Viçosa (UFV) e do Instituto de Políticas Públicas e Desenvolvimento Sustentável (IPPDS), com apoio do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA).