Ciclo de desenvolvimento de negócios da Conexsus no Cerrado conclui oficinas de modelagem

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Buscando fortalecer alternativas sustentáveis de desenvolvimento para os negócios comunitários do Cerrado, a Conexsus iniciou em dezembro um ciclo de desenvolvimento de negócios na região. Ao todo, 10 cooperativas e associações produtivas do Tocantins, Maranhão, Minas Gerais e do Distrito Federal fazem parte da iniciativa.

Entre dezembro de 2021 e fevereiro de 2022, essas organizações participaram de sete encontros virtuais imersivos de modelagem facilitados pela Social Brasilis, negócio social que desenvolve programas educacionais mediados por plataformas virtuais de aprendizagem.

“Para nós, participar das oficinas foi muito importante. Estamos em um momento de criação da nossa cooperativa, e contar com esse apoio nos deu a segurança de que precisávamos para o novo passo”, avalia Leopoldo Sousa, da Associação dos Pequenos Produtores e Agricultores Familiares Rurais de Agreste – Sabores do Agreste, de Januária, (MG).

Cooperativas e associações produtivas do TO, MA, MG e DF participam de uma das oficinas de modelagem promovidas pelo ciclo de desenvolvimento.

Mas este não é o fim da iniciativa que, em parceria com a WWF-Brasil, Central do Cerrado e Núcleo do Pequi, tem duração de 12 meses. Ao longo das oficinas, cada organização construiu um canvas de negócio comunitário – modelo adaptado pela Conexus – e um plano de ação, que servirão como mapas para direcionar o fortalecimento de seus modelos de negócio.

“Agora, a partir da construção desse roteiro, as organizações terão o acompanhamento de ativadores de negócio locais da Conexsus que irão assessorar na implantação do planejamento pelos próximos quatro meses”, destaca Wallacy Barreto, da equipe de Desenvolvimento de Negócios da Conexsus.

Para Dalembert Jaccoud, da Associação Comunitária dos Artesãos e Pequenos Produtores Rurais de Mateiros – ACAPPM, de Mateiros (TO), este é o momento de colocar em prática os conhecimentos adquiridos durante as oficinas. “Os encontros foram muito proveitosos, agora teremos a oportunidade, e o desafio, para internalizarmos essa nova metodologia e desenvolver melhores negócios para o artesanato e a produção agroextrativista da nossa região”, afirma.

Segundo maior bioma do Brasil e uma das formações vegetais com maior biodiversidade no mundo, o Cerrado é também hoje um dos ecossistemas mais ameaçados do país. A monocultura intensiva de grãos e a pecuária extensiva de baixa tecnologia estão entre as principais ameaças à sua biodiversidade.

A iniciativa conta com o financiamento do UK PACT, programa de capacitação da carteira de Financiamento do Clima Internacional (ICF, na sigla em inglês) do Reino Unido, que visa desacelerar o avanço das mudanças climáticas e reduzir a pobreza.