Conexsus e LIRA/IPÊ lançam Planos de Promoção Socioeconômicos para áreas protegidas na Amazônia

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O fomento aos Negócios Comunitários Sustentáveis (NCS) desponta como oportunidade para transformar as áreas protegidas em polos de desenvolvimento local. Nessa direção, promover a bioeconomia amazônica ao reduzir ameaças e valorizar o conhecimento tradicional integrado à economia estão entre as questões-chave.

Pensando nisso, o projeto LIRA – Legado Integrado da Região Amazônica/IPÊ, em parceria com a Conexsus, lança um estudo abrangente que busca contribuir com iniciativas, fundos e redes de bioeconomia para a implementação de soluções para desafios desses negócios e melhor aproveitamento de oportunidades.

A partir de um mapeamento conduzido pela Conexsus, foi possível identificar as principais variáveis-chave de análise do potencial de desenvolvimento socioeconômico e indicar diretrizes e ações estratégicas para a consolidação e crescimento de NCSs em áreas protegidas na Amazônia.

Em seis volumes, cada um dos Planos se refere a um conjunto de áreas protegidas que tem ou terá investimentos financeiros do projeto: Alto Rio Negro, Baixo Rio Negro, Norte do Pará, Xingu, Madeira-Purus e Rondônia-Acre. Juntas, as seis áreas correspondem a aproximadamente 80 milhões de hectares, e abrangem 86 áreas protegidas.

Todos os Planos estão disponíveis para download gratuito no site do LIRA/IPÊ. Para baixar, clique aqui.

Projeto LIRA – Legado Integrado da Região Amazônica/IPÊ

O LIRA é uma iniciativa idealizada pelo Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ), Fundo Amazônia e Fundação Gordon e Betty Moore para aumentar, até 2023, a efetividade de gestão de áreas protegidas na Amazônia.

Gerir de forma eficiente significa cumprir os objetivos de criação das áreas, manter a conservação da biodiversidade, das culturas e das comunidades locais e tradicionais além de contribuir com serviços ecossistêmicos e para minimizar os efeitos das mudanças climáticas.

O projeto abrange 34% do território das áreas protegidas da Amazônia, considerando 20 Unidades de Conservação Federais, 23 Unidades de Conservação Estaduais e 43 Terras Indígenas, nas regiões dos seis blocos.

Para conhecer mais sobre essa iniciativa, clique aqui.