Negócios comunitários do Baixo Tocantins (PA) participam de ciclo de desenvolvimento da Conexsus

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Ao todo, 15 cooperativas e associações de Cametá, Mocajubá, Baião, Barcarena, Mojú, Igarapé-Mirim e Abaetetuba participam da iniciativa

A Conexsus iniciou na última quarta-feira (20), no território do Baixo Tocantins, no Pará, a fase de oficinas de modelagem de mais um ciclo de desenvolvimento de negócios comunitários sustentáveis. O projeto, segundo em desenvolvimento atualmente no estado, acontece em parceria com a Associação Paraense de Apoio às Comunidades Carentes (APACC).

A microrregião integra a Bacia do Tocantins, considerada a segunda mais importante do país, superada apenas pela Bacia do Rio Amazonas, e abriga milhares de famílias de ribeirinhos que vivem das riquezas da floresta e da pesca.

“O território possui grande potencial de mercado. A iniciativa veio fortalecer essa vocação, trazendo melhorias em muitos aspectos para os empreendimentos”, destaca Franquismar de Souza, Coordenador Executivo da APACC.

Entre outubro e dezembro, 15 organizações locais (entre cooperativas e associações produtivas) participam de sete encontros virtuais imersivos de modelagem facilitados pela Social Brasilis, negócio social que desenvolve programas educacionais mediados por plataformas virtuais de aprendizagem.

Entre os assuntos abordados durante os encontros estão: Mercado e Posicionamento, Canais e Entrega de Valor, Receitas e Valor ao Negócio, Viabilidade e Gestão e Resultados e Impacto.

De Cametá, Mocajubá, Baião, Barcarena, Mojú, Igarapé-Mirim e Abaetetuba, participaram do primeiro encontro:

• Cooperativa Agrícola Resistência de Cametá (CART);
• Cooperativa Agroindustrial e Extrativista das Mulheres do Município de Cametá (COOPMUC);
• Associação Agroextrativista dos Moradores do Ajó (AMA);
• Associação dos Moradores e Produtores de Açaí de Cametá (ASMOPAC);
• Associação de Remanescentes de Quilombos São Tomé do Bracinho de Icatu;
• Comunidade de Remanescentes de Quilombolas São José de Icatu;
• Associação das Famílias da Casa Familiar Rural do Território Quilombola de Jambuaçu (CFR);
• Associação de Moradores e Agricultores de Jauari;
• Associação do Projeto e Assentamento Estadual Agroextrativista Emanuel do Município de Igarapé-Miri;
• Associação da Casa Familiar Rural de Abaetetuba;
• Associação de Moradores e Produtores Rurais das Comunidades de Santa Cecília (AMPRCSCF);
• Associação Parque dos Arancuans do Cafezal (APAC);
• Cooperativa Agrícola dos Empreendedores Populares de Igarape-Miri (CAEPIM).

“São organizações atuantes, que possuem potencial para se desenvolver e participar de forma mais efetiva e justa em suas cadeias, gerando renda e desenvolvimento para as suas comunidades e impacto positivo no bioma amazônico”, afirma Monika Roper, Coordenadora de Desenvolvimento de Negócios Comunitários da Conexsus.

Ao final dos dois meses de oficinas, cada organização terá construído um plano de ação, a partir da ferramenta de planejamento estratégico Canvas, que servirá como um mapa seguro para direcionar o fortalecimento de seus modelos de negócio. E terá o acompanhamento de ativadores de negócio locais da Conexsus que irão assessorar na implantação do planejamento.

A iniciativa conta ainda com o financiamento do UK PACT, programa de capacitação da carteira de Financiamento do Clima Internacional (ICF, na sigla em inglês) do Reino Unido, que visa desacelerar o avanço das mudanças climáticas e reduzir a pobreza.