No último dia 12 de abril, a Vila Nazaré, em Pacajá (PA), foi palco da Oficina Vozes do Xingu, uma ação estratégica da Conexsus para transformar a realidade de mulheres que atuam nas cadeias de valor da sociobiodiversidade. O evento marcou mais uma etapa do Diagnóstico de Gênero nas Cadeias de Valor (DGCV), iniciativa que busca identificar desigualdades e criar caminhos reais para a equidade de gênero nos negócios comunitários.
As cadeias produtivas da sociobiodiversidade, como a do cacau no Xingu, ainda são espaços onde o machismo estrutural impera. Mulheres enfrentam barreiras no acesso a crédito, tecnologias, liderança e até mesmo ao reconhecimento pelo trabalho que já fazem – muitas vezes invisibilizado.
“Quando valorizamos o trabalho das mulheres e criamos condições para que elas tenham voz ativa e participem das decisões, toda a cooperativa se fortalece”, destaca Luanna Nava, assessora de negócios comunitários da Conexsus.
Essa iniciativa se conecta a outras frentes da organização, como as ações para fortalecer as mulheres que movem as cadeias da sociobiodiversidade, que também priorizam a inclusão de diferentes vozes e perspectivas nos processos de decisão.
Com apoio da Coopcao, União Europeia e da Plataforma Parceiros pela Amazônia (PPA), a oficina reuniu produtoras locais em uma jornada de escuta, análise e construção coletiva. A programação incluiu:
O Diagnóstico de Gênero nas Cadeias de Valor não é só mais um evento. Ele é parte de uma estratégia maior para gerar dados, entender os desafios no território e propor soluções concretas. O objetivo é claro: construir cadeias produtivas mais justas, inclusivas e sustentáveis, com mulheres ocupando os espaços que sempre foram delas por direito.
A Conexsus acredita que fortalecer negócios comunitários é também enfrentar desigualdades históricas. Ao promover acesso a mercados, crédito e capacitação, o instituto atua diretamente no combate à exclusão social e econômica, especialmente em territórios da Amazônia.
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